Fluxograma na Gestão da Manutenção | Como criar e aplicar.

Como aplicar o fluxograma na gestão da manutenção para padronizar seus processos e construir estratégias.

O segredo para obtenção de resultados consistentes é mediante a padronização de processos. Quando se tem um padrão para seguir, é muito mais fácil e rápido desempenhar as atividades do dia a dia.

Além de trazer agilidade, a padronização possibilita uma produção que segue sempre a mesma lógica de produção, o que permite manter a qualidade e otimização da execução.

O Fluxograma é, sem sombra de dúvidas, a ferramenta mais básica e eficaz para realizar um mapeamento de processos. Como utilizá-la na Gestão da Manutenção é o que você terá como visualizar neste artigo.

O fluxograma é uma expressão gráfica que demonstra uma representação esquemática de um processo. Através do fluxograma na Gestão da Manutenção é possível mapear cada uma das etapas do processo lógico de execução, assim como os pontos onde existem decisões a serem tomadas, dados a serem utilizados ou arquivados, intervalo de tempo entre as tarefas, dentre outras coisas.

O fluxograma na gestão da manutenção tem o objetivo de ordenar o processo e impedir que etapas sejam realizadas antes de cumprir requisitos, ou etapas serem realizadas de maneira errada.

Outro aspecto extremamente importante de utilizar o fluxograma na gestão da manutenção é a clareza de todo o processo num ambiente industrial. O que mitiga os erros de mão de obra. 

CONSTRUINDO ESTRATÉGIAS E TÁTICAS COM O FLUXOGRAMA NA GESTÃO DA MANUTENÇÃO 

Pode-se dizer que o fluxograma é a principal ferramenta de mapeamento de processos na gestão industrial e serve, tanto para mapear atividades cotidianas e rotineiras quanto para traçar o fluxo de ideias utilizadas no planejamento.

Sabendo disso, entende-se que é uma excelente ferramenta para construir estratégias. Porém existem adaptações.

Quando se trata de estratégias, não são abordados fluxos de pequenas atividades. O detalhamento fica de fora. Na hora de aplicar deve-se definir grandes decisões da manutenção envolvendo, principalmente, a gestão financeira do setor. Ou seja, um fluxograma com uma visão macro.

Como se trata de um macrofluxo, todo o processo é feito para o longo prazo e cada uma das etapas representa uma série de ações a serem tomadas.

O objetivo desse tipo de fluxograma na gestão da manutenção é nortear todas as ações da manutenção durante um período de, no mínimo, 1 ano.

Mas para esse fluxo fazer sentido é necessário ir mais a fundo, destrinchando cada etapa para que se entenda as ações de cada uma.

Cada uma dessas macro etapas deverão se desdobrar em outros fluxos, contemplando as táticas que a etapa precisa traçar.

Não se decepcione por não detalharmos a fundo a ferramenta. É importante ressaltar que existem materiais para você se aprofundar na sua utilização. Neste artigo tenho como objetivo apresentar uma visão de como utilizá-la na área da Gestão da Manutenção.

PADRONIZANDO A OPERAÇÃO

Que o fluxograma na gestão da manutenção traz facilidade para os projetos industriais já está bem claro. A sua importância na definição de fluxo de ideias contínuas, também.

Mas existe outro aspecto: Seguir um padrão de atividades rotineiras.

Qualidade está diretamente relacionada a seguir um padrão. E o fluxograma é a ferramenta ideal para realizar esse trabalho.

Esses fluxogramas de padronização de atividades rotineiras são tão importantes no planejamento quanto na execução. Acima dos  fluxogramas estratégicos e táticos, os de padronização de rotinas servirão como manual de atividades diárias.

Devido estarem sempre em mãos dos manutentores e a alta frequência de utilização, traçando padrões para atividades que necessitam grande controle de precisão, normalmente os fluxogramas operacionais são utilizados como parâmetro para elaboração de procedimentos operacionais (conhecidos também como POP’s).

COMO DOMINAR TODAS AS FERRAMENTAS E SE TORNAR UM GESTOR DA MANUTENÇÃO NOTÁVEL

Se você deseja dominar as principais ferramentas para uma boa gestão da manutenção e se tornar capaz de chegar em qualquer empresa e criar planejamentos que realmente entregam resultados cada vez melhores…

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Mas preste muita atenção… Eu não digo para você simplesmente estar seguro do que vai fazer.

O que eu quero que você entenda é: Você deve ter segurança para aplicar suas ideias… Porém essa segurança deve vir do DOMÍNIO sobre o que você faz.

Estar seguro para fazer um bom planejamento de manutenção sem o domínio sobre o assunto pode ser até irresponsabilidade.

Mas… A segurança com base no seu domínio sobre o conhecimento é o que vai te colocar no grupo de gestores da manutenção que são reconhecidos no mercado e ganham muito mais por isso.

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Jhonata Teles

Jhonata Teles é profissional certificado internacionalmente pela SMRP – Society Maintenance & Reliability Professionals, na categoria CMRP – Certifield Maintenance & Reliability Professional.

Especialista em Gestão, Planejamento e Controle de Manutenção, Analista de Vibração com certificação Nível 2 pela FUPAI e certificação internacional pela Instituição Canadense Mobius Institute, especialista em Lubrificação Industrial com certificações internacionais MLT-1 e MLA-1 pelo ICML – International Council of Machinery Lubrication.

Possui mais de 12 anos de experiência em indústrias de grande porte, sempre dedicados a Gestão da Manutenção, PCM e projetos de Confiabilidade Industrial. Atuou como Analista de Vibração, Consultor Técnico, Supervisor de PCM, Coordenador e Gerente de Manutenção em indústrias dos segmentos alimentício, higiene e limpeza, químico, metalúrgico e cimenteiro.

Autor dos livros e métodos de capacitação: Planejamento e Controle da Manutenção DESCOMPLICADO ®, Bíblia do RCM e Gestão de Paradas de Manutenção.

Como Diretor de Operações da ENGETELES já liderou mais de 300 projetos de consultoria no Brasil e em seis países, além de ter capacitado mais de 10.000 profissionais na área de Gestão da Manutenção.

Artigos: 93