Diferenças e relações entre falha, defeito e pane.

Torne-se um Gestor da Manutenção que domina as diferenças e relações entre defeito, falha e pane e tenha mais clareza na hora de tomar  suas decisões.

 

Um dos aspectos que mais prejudicam os gestores de manutenção ou quem gostaria de ser um é a falta de clareza na hora de tomar decisões.

 

São comuns os erros de manutenção por esse motivo.

 

Não entender as diferenças e relações entre defeito, falha e pane pode causar impactos bem prejudiciais. Pequenos detalhes aumentam drasticamente os custos de manutenção.

 

A verdade é que dominar os fundamentos – no caso, as diferenças e relações entre falha, defeito e pane – é obrigatório para quem quer ser um Gestor de Manutenção com sucesso duradouro.

 

Os fundamentos têm separado os melhores profissionais. Isso não é diferente na Gestão da Manutenção.

 

Qual o grande profissional não tem ou não tinha domínio dos fundamentos da sua área?

 

Pensando nisso, preparei os conceitos de falha, defeito e pane para você entender e dominar um dos aspectos fundamentais de extrema importância na Gestão da Manutenção. Segue abaixo.

O CONCEITO DE DEFEITO

Qualquer desvio de uma característica de um item em relação aos requisitos.

 

Os requisitos que a norma está colocando, podem ou não ser expressos na forma de uma especificação.

 

Por exemplo, no caso da pressão de um pneu, é preciso dar valores específicos para essa pressão, um mínimo e um máximo.

 

Mas existem casos que não pedem uma unidade de medida, pedem apenas uma característica física.

 

Algo muito importante a ser dito também é que um defeito pode ou não afetar a capacidade de um item de desempenhar a sua função requerida.

 

No caso de um pneu, mesmo que ele esteja murcho, um carro pode desempenhar sua função de ir do ponto A até o ponto B.

 

Segue alguns conceitos para você se aprofundar:

 

Defeito crítico: Defeito que provavelmente resultará em condições perigosas e inseguras para pessoas, danos materiais significativos ou outras consequências inevitáveis.

 

Defeito maior: Defeito que provavelmente resultará em uma falha ou reduzirá substancialmente a utilização do item para o fim a que se destina.

O CONCEITO DE FALHA

Término da capacidade de um item de desempenhar a função requerida.

 

Um item pode desempenhar diferentes funções, e sempre que acontece algo que interrompe uma dessas (ou todas essas) funções, podemos dizer que esse evento se trata de uma falha.

 

Vamos imaginar que o operador de uma empilhadeira, no momento de içar os garfos para coletar uma carga, perceba que a máquina não está respondendo a esse comando. Podemos dizer que uma das funções da empilhadeira, nesse momento, terminou, portanto, temos a apresentação de uma falha.

 

Ainda no mesmo exemplo, caso o operador tente ligar a empilhadeira e não consiga, temos também a apresentação de uma falha, porém, de caráter mais crítico, pois nesse caso, nenhuma das funções pode ser desempenhada.

Veja vários conceitos relacionados a Falha:

Falha crítica: falha que provavelmente resultará em condições perigosas e inseguras para pessoas, danos materiais significativos ou outras consequências inaceitáveis.

 

Falha por uso incorreto: falha devida às aplicações de solicitações além dos limites especificados ou a erros de instalação ou operação.

 

Falha por manuseio: falha causada por manuseio incorreto ou falta de cuidado com o item.

 

Falha de fragilidade: falha devida a uma fragilidade no próprio item, quando submetidas a solicitações previstas nas especificações

 

Falha de projeto: falha de um item devido a projeto inadequado.

 

Falha aleatória: qualquer falha cuja causa ou mecanismo faça com que seu instante de ocorrência se torne imprevisível, a não ser no sentido probabilístico e estatístico.

 

Falha por deterioração: falha que resulta de mecanismos de deterioração inerentes ao item, os quais determinam uma taxa de falha instantânea crescente ao longo do tempo.

 

Falha repentina: falha que não poderia ser prevista por um exame anterior ou monitoração.

 

Falha gradual: falha devida de uma mudança gradual com o tempo de dadas características de um item.

 

Falha primária: falha de um item que não é causada direta ou indiretamente pela falha ou pane de outro item.

 

Falha secundária: falha de um item causada direta ou indiretamente pela falha ou pane de outro item.

 

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O CONCEITO DE PANE

O estado de um item caracterizado pela impossibilidade de desempenhar uma função requerida.

 

Ao ler o conceito de pane você pode estar se perguntando “qual a diferença da Falha para o Pane?

 

A questão é que a falha é um evento, a pane é relacionada a um estado.

 

Após o evento de falha é que ocorre a pane. É o intervalo de tempo em que o item não pode desempenhar sua função.

 

Conceitos relacionados a pane:

 

Pane crítica: pane que provavelmente resultará em condições perigosas e inseguras para pessoas, danos materiais significativos ou outras consequências inaceitáveis.

 

Pane maior: pane que afeta a função considerada de maior importância.

 

Pane permanente: pane que persiste até que uma ação de manutenção corretiva seja realizada.

 

Pane temporária: pane que persiste por uma duração limitada, após a qual o item recupera a sua capacidade de executar a função requerida sem ser submetido a qualquer ação de manutenção corretiva.

 

Pane latente: pane que existe mas ainda não foi percebida.

TODO GESTOR DE MANUTENÇÃO PRECISA FAZER ISSO…

A verdade é que mesmo num momento de crise, a área da Gestão da Manutenção está aumentando o número de contratações. Porém, a rotatividade está alta por falta de profissionais capacitados.

 

As empresas estão loucas por profissionais qualificados… Mas estão com dificuldades de encontrar.

 

Tem muito espaço para gestores de manutenção… Mas você precisa ser bom.

 

A boa notícia é que você pode fazer parte do grupo de gestores que estão mudando essa realidade.

 

Todo gestor de manutenção precisa entregar para seus clientes confiabilidade e disponibilidade de ativos e tranquilidade operacional, gastando nada mais, nem menos do que o necessário. PONTO.

 

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Como gerenciar as movimentações de materiais de estoque de maneira organizada e dinâmica.
Qual a importância de cada um dos itens do estoque.
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Como definir as quantidades ideais para cada um dos itens de estoque.
O momento certo de repor o estoque.
Como facilitar o trabalho do dia-a-dia de um almoxarifado aplicando técnicas de estocagem e logística de armazenamento.

 

Curso de Programador de Manutenção.

 

Como Elaborar um Cronograma de 52 Semanas no Excel
Como Elaborar um Cronograma de Manutenção Mensal e Trimestral no Excel
Como Priorizar Atividades de Manutenção Usando a Matriz RIME
Como Realizar um Cronograma Semanal de Atividades de Manutenção Usando o Excel
Como Elaborar e Controlar Ordens de Serviço
Gestão e Programação de Grandes Paradas Para Manutenção
E muito, muito mais…

 

Curso de Planejador de Manutenção.

 

Como Definir as Atividades Corretas para o Plano de Manutenção
Como Definir as Frequências de Manutenção Corretamente
Como Elaborar uma Matriz C.H.A (Conhecimento, Habilidade e Atitude)
Como Definir Corretamente os Recursos Para Realizar Atividades de Manutenção
Como Elaborar Procedimentos de Manutenção com Base na Confiabilidade Humana
Como Ser Um Planejador de Manutenção Disputado no Mercado de Trabalho
E muito mais…

 

Curso de Analista de Manutenção.

 

Como Controlar o MTBF no Excel.
Como Controlar o MTTR no Excel.
Como Controlar a Confiabilidade no Excel.
Como Controlar a Disponibilidade no Excel.
Como Controlar a Mantenabilidade no Excel.
Como Controlar o Backlog de Manutenção no Excel.
Como Controlar os Custos de Manutenção no Excel.
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Jhonata Teles

Jhonata Teles é profissional certificado internacionalmente pela SMRP – Society Maintenance & Reliability Professionals, na categoria CMRP – Certifield Maintenance & Reliability Professional.

Especialista em Gestão, Planejamento e Controle de Manutenção, Analista de Vibração com certificação Nível 2 pela FUPAI e certificação internacional pela Instituição Canadense Mobius Institute, especialista em Lubrificação Industrial com certificações internacionais MLT-1 e MLA-1 pelo ICML – International Council of Machinery Lubrication.

Possui mais de 12 anos de experiência em indústrias de grande porte, sempre dedicados a Gestão da Manutenção, PCM e projetos de Confiabilidade Industrial. Atuou como Analista de Vibração, Consultor Técnico, Supervisor de PCM, Coordenador e Gerente de Manutenção em indústrias dos segmentos alimentício, higiene e limpeza, químico, metalúrgico e cimenteiro.

Autor dos livros e métodos de capacitação: Planejamento e Controle da Manutenção DESCOMPLICADO ®, Bíblia do RCM e Gestão de Paradas de Manutenção.

Como Diretor de Operações da ENGETELES já liderou mais de 300 projetos de consultoria no Brasil e em seis países, além de ter capacitado mais de 10.000 profissionais na área de Gestão da Manutenção.

Artigos: 93