Diagrama de Pareto na Manutenção: Uma ferramenta poderosa!

 

Detalhes que fazer a diferença na hora de aplicar o Diagrama de Pareto na Manutenção

O digrama de Pareto é uma ferramenta que tem um único objetivo: organizar as informações de ocorrências de determinados eventos. A ferramenta por si só não faz nada, apenas traz a tona a informação. 

É necessário que o gestor (ou gestores) de manutenção que está por trás da análise, conheça alguns conceitos importantes antes de tomar alguma decisão. 

A análise de Pareto é uma ferramenta simples. Mas existem uma série de fatores que devem ser levados em consideração antes de aplica-la. Seguem abaixo algumas provocações:

O que será considerado falha? 

Serão quantificadas as falhas potenciais ou apenas as falhas funcionais

A Falha Potencial é o momento em que a falha nasce no ativo. Ela ainda é uma falha em estágio inicial, ela não compromete por completo o funcionamento do equipamento, mas diminui sua performance a cada minuto que se passa. Muitos ativos não falham abruptamente, mas dão algum aviso ou sinal do fato de que eles estão prestes a falhar. 

Falha funcional é a incapacidade de um sistema para atender a um padrão de desempenho especificado em projeto. Uma completa perda de função é claramente uma falha funcional. No entanto, uma falha funcional também inclui a incapacidade de funcionar no nível de desempenho que foi especificado como satisfatório. 

Veja mais assistindo o vídeo sobre Curva PF:

Como serão as tratativa para as causas de falhas encontradas?

O objetivo do diagrama de Pareto é criar categorias de falhas para facilitar a encontrar as prioridades. Com o diagrama em mão, deve-se tomar o caminho reverso: desagrupar as falhas e trata-las como únicas.

Em um processo de análise de falhas, cada falha deve ser encarada como única. Cada falha deve ter uma análise e cada análise deve resultar em um plano de ação.  Cada plano de ação deve ter uma meta e essa meta deve ser elaborada com base em uma metodologia.

Deve-se incluir indicadores para monitorar a eficiência do trabalho.

Um erro comum em planos de ação é a falta de métricas que evidenciam se o caminho está correto ou não. Existem  indicadores de manutenção específicos para monitorar o desempenho de máquinas, sistemas e equipamentos, quanto às falhas. Alguns são:

 

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Jhonata Teles

Jhonata Teles é profissional certificado internacionalmente pela SMRP – Society Maintenance & Reliability Professionals, na categoria CMRP – Certifield Maintenance & Reliability Professional.

Especialista em Gestão, Planejamento e Controle de Manutenção, Analista de Vibração com certificação Nível 2 pela FUPAI e certificação internacional pela Instituição Canadense Mobius Institute, especialista em Lubrificação Industrial com certificações internacionais MLT-1 e MLA-1 pelo ICML – International Council of Machinery Lubrication.

Possui mais de 12 anos de experiência em indústrias de grande porte, sempre dedicados a Gestão da Manutenção, PCM e projetos de Confiabilidade Industrial. Atuou como Analista de Vibração, Consultor Técnico, Supervisor de PCM, Coordenador e Gerente de Manutenção em indústrias dos segmentos alimentício, higiene e limpeza, químico, metalúrgico e cimenteiro.

Autor dos livros e métodos de capacitação: Planejamento e Controle da Manutenção DESCOMPLICADO ®, Bíblia do RCM e Gestão de Paradas de Manutenção.

Como Diretor de Operações da ENGETELES já liderou mais de 300 projetos de consultoria no Brasil e em seis países, além de ter capacitado mais de 10.000 profissionais na área de Gestão da Manutenção.

Artigos: 93